domingo, 12 de fevereiro de 2012

Apresentação do Projeto

Objetivo:

O objetivo do “TRILHOS SOLIDÁRIOS” é formar equipas dentro da escola com a finalidade de criarem projetos de apoio ao desenvolvimento humano nas comunidades onde as mesmas se encontram inseridas.
Após identificar os problemas existentes e fazer o levantamento da situação envolvente, pretende-se que as equipas desenvolvam e implementem “projetos solução” de intervenção efetiva que, de alguma forma, ajudem a resolver ou a minimizar os problemas encontrados.
Sem qualquer pretensiosismo, colocamos a “fasquia” alta e pretendemos vencer a “batalha” contra qualquer forma de exclusão social.
Mas não fazemos deste legítimo objetivo uma obsessão pois queremos passar a mensagem aos nossos alunos que pequenos gestos solidários já são grandes vitórias e fazem toda a diferença no contexto social atual.
Contudo, deixamos bem claro que não vamos defraudar as expetativas iniciais. Apesar de não haver vencedores antecipados, acreditamos que ganharemos o respeito entre os nossos pares, pais/encarregados de educação e demais comunidade educativa, pois o projeto é ambicioso e as incertezas, naturais nestas situações, poderão apoderar-se dos mais céticos.
Por isso, será, igualmente, contra o statu quo que nos bateremos empenhadamente com estes objetivos em mente:

1.    Promover o espírito da solidariedade em toda a comunidade educativa.

2.    Promover a cooperação e sentido de responsabilidade.

3.    Contribuir para a ocupação dos tempos livres dos alunos.

4.    Contribuir para a formação social e pessoal dos alunos.

5.    Adequar meios às ideias que se pretendem materializar.

6.    Promover a reutilização/reciclagem de materiais.

7.    Participar em actividades que propiciem o desenvolvimento do trabalho em equipa.

8.    Promover, de forma lúdica, a pesquisa e a aplicação de conhecimentos.
  
Áreas de intervenção:
  
Pobreza e Fome

Frequentemente ouvimos dizer que “a vida está cara” e os responsáveis de organizações humanitárias portuguesas preveem um quadro de fome em Portugal ainda mais grave do que o atual.
Cerca de 30% dos portugueses vivem ou estão em risco de viver em situação de pobreza e a Região Norte é a mais pobre do nosso país e está entre as 30 mais pobres da UE.

Conviver com a diferença

“Olhos que não veem, coração que não sente”. Tantas pessoas que, pela sua diferença, se tornam “invisíveis”, excluídas ou discriminadas pela comunidade onde vivem.
  
 Desemprego
Todos os dias somos bombardeados com as notícias que um número considerável de portugueses fica sem emprego. E não são raros os casos com mais do que um elemento da mesma casa. Ter um emprego, além de garantir a independência familiar, é motivador e fomenta o desenvolvimento e a produtividade.

 População sénior
            De todos os grupos, são os mais idosos que se encontram numa situação de maior vulnerabilidade. Nesta sociedade em que vivemos, em que tudo surge e passa muito rápido, acabamos por não ver que, por vezes, são eles (e um dia nós) os mais pobres, os que sofrem de solidão, os mais desprotegidos. 


 Sustentabilidade ambiental
            Os nossos hábitos de vida não estão como devem. Portugal tem um enorme potencial no ramo das energias renováveis que pode ser mais explorado no sentido de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. A grande maioria de nós não faz a separação dos Resíduos Domésticos, por isso não se pode avançar com a reciclagem.